O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.
domingo, 31 de maio de 2020
O Bom, O Mau e O Vilão - 31/05/2020
domingo, 24 de maio de 2020
O Bom, o Mau e o Vilão - 24/05/2020
O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.
O BOM: Devin Townsend
O MAU: Sónia abandona Burning Witches
O VILÃO: A nova aparição de Satanás
domingo, 17 de maio de 2020
O Bom, o Mau e O Vilão - 17/05/2020
O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.
O BOM: Gaerea
O MAU: Alestorm
O VILÃO: Morte de Brian Howe
domingo, 10 de maio de 2020
O Bom, O Mau e o Vilão 10/05/2020
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O BOM: Mais Ensiferum e já em Julho
O MAU: Festa do Avante
O VILÃO: Little Richard
domingo, 3 de maio de 2020
O Bom, O Mau e O Vilão - 03/05/2020
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O BOM: Havok - V
O MAU: Concertos Drive-In
O VILÃO: Mortes de Jaime e José
sábado, 2 de maio de 2020
REVIEW : Havok - V (2020)
Álbum:
Tipo:
Género:
Origem:
Data:
Label:
V
Full-Length
Thrash
Colorado, EUA
01/05/20
Century Media
Faixas:
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
11.
Total:
 
Post-Truth Era
Fear Campaign
Betrayed by Technology
Ritual of the Mind
Interface With The Infinite
Dab Tsog
Phantom Force
Comestic Surgery
Panpsychism
Merchants Of Death
Don't Do It
 
03:53
03:57
03:44
04:10
04:02
01:15
02:59
04:24
06:29
02:45
08:07
45:45
REVIEW
Os Havok habituaram-nos, ao longo dos seus dezasseis anos de carreira e quatro álbuns de estúdio (cinco agora), a uma consistência de qualidade excelente que, atualmente, já não se encontra com facilidade nas bandas de metal. A verdade é essa, depois de todos os contratempos ao longo dos anos na formação da banda, os Havok continuam firmes e, ano após ano, a consolidar e a provar o seu valor dentro da cena do metal mundial.
Então e este quinto e novo álbum, será mais um álbum entusiasmante e cheio de qualidade? Ou será um álbum bem executado mas sem creatividade e aborrecido? Dar o nome Vao quinto álbum da banda foi preguiça ou falta de creatividade?
V começa com a revelada anteriormente Post-Truth Era, e é o ponto de partida para um álbum excelentemente executado, é o mote para a potente chapadona que vamos levar com as faixas seguintes. Não quero com isto, de forma alguma, minimizá-la em relação ao resto do álbum, é uma excelente faixa e com bastante personalidade, com a curiosidades da introdução da Blackened dos Metallica e do cheirinho a Melodeath. Em contraste a segunda faixa já nos vai soar mais aos Havok que nós estamos habituados, é um excelente exemplo da forma que a banda, melhor do que qualquer outra, une o thrash tradicional ao thrash moderno. Não gosto de invidualizar bandas numa altura em que há inumeras a lançar material com qualidade, mas há que dar o devido crédito aos Havok por vitalizarem o thrash metal ao modernizá-lo sem grandes invenções numa altura em que o género estava a perder fôlego.
O álbum parece estar dividido em duas partes, com cinco faixas cada, divididas pela instrumental Dab Tsog. A primeira parte eu diria que é aquela descarga de thrash que assenta que nem uma estaladona de ficar com os olhos bem abertos. A segunda parte é diferente, é mais experimental e virtuosa, a banda deixa os riffs fluir para se ouvirem e os vocais rasgados dão lugar a vocais limpos em alguns trechos. É nesta segunda parte que está o ouro deste álbum, sem querer desvalorizar as musicas anteriores, aqui estão cinco faixas bastante distintas, todas com a sua personalidade, desde o malhão violento e rápido que é Phantom Force à impressionante e progressiva Panpsychism que é algo que não estamos habituados a ouvir em Havok. O álbum termina com a longa e brilhante Don't Do it, é uma faixa que começa muito devagar, com vocais limpos, quase como uma balada para se transformar na ultima cavalgada rasgada do álbum que vai desgastar qualquer resto de fôlego que ainda haja no ouvinte!
Individualmente a banda está em topo de forma com o desconhecido Brandon Bruce, apresentado este ano como o novo baixista da banda, a provar estar mais do que à altura do desafio, distribuindo linhas de baixo fantásticas e sempre de braço esticado a dizer "PRESENTE". Há que destacar o trabalho genial de David Sanchez, que neste álbum está na sua melhor forma, e o trabalho de mistura de estúdio que está a roçar o perfeito!!
Os Havok estão de parabéns, a provar que são uma das bandas de thrash do momento. É um álbum incrível que qualquer fã de thrash de qualquer idade irá gostar e, caso seja burro velho e diga que não gosta, lá no fundo sabe que está se a enganar a ele próprio. Para malta que não é fã do género, é uma boa oportunidade para começar a gostar!
FAIXA FRACA :
Betrayed By Technology
9/10
quinta-feira, 30 de abril de 2020
REVIEW : Congruity - Shattered (2020)
Álbum:
Tipo:
Género:
Origem:
Data:
Label:
Shattered
Split
Black/Death
Abrantes, Santarém
17/02/20
BoneSaw Entertainment
Faixas:
01.
02.
03.
04.
Total:
 
Shattered
Rise And Reign
The Old Plague
Curse Of The Black Sun
 
05:04
03:34
04:01
04:50
17:39
REVIEW
Os Congruity são uma banda de black metal composta por três membros e oriunda de Abrantes. Nasceram em 2000 e contam com três demos, dois Ep's, um split e um álbum lançado em 2018. O Split,Two Paths Of Extreme Greatness, com os Pombalenses Hate Disposal foi lançado a Fevereiro deste ano. Shattered é a face do split que pertence aos Congruity e conta com quatro faixas de black metal cru com algumas influências Death.
De audição rápida, resultante dos dezoito minutos de duração, é um trabalho que cumpre bem as "regras" do black metal sem grandes extravagâncias embora haja algumas influências de death metal, principalmente na voz. A produção é fraca mas provavelmente propositada por ser caracteristica deste tipo de black metal.
Apesar de não ser trabalho de estreia da banda, é um trabalho que ainda assim consegue ser um pouco imaturo na composição das faixas, embora seja, tecnicamente, bem executado. Destaque para a quarta faixa por se distinguir das outras como uma faixa mais completa a todos os níveis, com uns riffs de guitarra deliciosos e também como uma prova do que a banda pode alcançar.
Em suma, Shattered é um trabalho de black metal bastante cru mas sem se destacar muito, há no entanto espaço e pernas para a banda evoluir porque creatividade está lá presente, o que me deixa curioso no que a banda poderá lançar no futuro. Agradará certamente a fãs do black metal mais old school mas poderá ser estranhado por ouvintes mais recentes.
FAIXA FRACA :
The Old Plague
6/10