domingo, 31 de maio de 2020

O Bom, O Mau e O Vilão - 31/05/2020

O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.

O BOM: Alestorm - Curse Of The Crystal Coconut

Os Alestorm lançaram Curse Of The Crystal Coconut e, depois de três singles que faziam adivinhar um álbum horrível, a verdade é que o álbum até tem muito por onde se lhe pegar, será que a banda tentou gozar mesmo connosco com os três singles?? Continuo sem suportar a detestável Tortuga mas no entanto faixas como Zombies Ate My Pirate Ship e Pirate's Scorn, entre outras, dão o ânimo que o álbum necessita mantendo a linha folclórica de grande qualidade!! Spoiler alert: Quem comprou a versão deluxe do álbum pode desfrutar, além do álbum original, uma versão 16bits de todas as faixas!


O MAU: Baterista de Pestilence abandona

Os Pestilence que estão a gravar novo álbum, revelaram que o baterista Septimiu Hărşan foi forçado a abandonar a banda por causa do Covid-19. Michiel van der Plicht dos God Dethroned vai fazer a gravação da bateria do álbum Exitivm "Mesmo antes das gravações da bateria do novo álbum, recebemos a notícia de que Septimiu Harsan, de que não fará parte deste evento histórico. Os recentes desenvolvimentos relacionados com a pandemia da covid-19, o aspecto financeiro e a situação das viagens fizeram-no decidir deixar de seguir uma carreira musical a nível profissional."


O VILÃO: Morte de Bob Kulick

O guitarrista Bob Kulick, conhecido por trabalhos com os Kiss, Paul Stanley, W.A.S.P., Meat Loaf, Doro entre vários outros projetos, morreu aos 70 ano. É mais uma grande perda para o mundo da música em geral.

domingo, 24 de maio de 2020

O Bom, o Mau e o Vilão - 24/05/2020

O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.

O BOM: Devin Townsend

O genial Devin Townsend esteve em grande destaque esta semana ao anunciar que, com os seus três concertos de quarentena conseguiu angariar 186 000$ para ajudar médicos na linha da frente do combate ao COVID-19 e, para celebrar o feito decidiu revelar o vídeo da faixa Sprite. Como se isto tudo não bastasse, divulgou também que teve um ataque de inspiração e que já está a preparar o sucessor de Empath, lançado no ano passado.


O MAU: Sónia abandona Burning Witches

As bandas femininas da cena metaleira andam num reboliço completo. Hoje foi anunciado que a guitarrista Sonia Nusselder abandona as Burning Witches e dedica-se agora mais ao novo projeto das ex-Nervosas, Crypta. Realmente e nas próprias palavras da banda "Sim, de facto, manter uma girls band junta é mais difícil do que pensávamos. Ninguém nos quis assinar como banda, com o argumento de que as bandas de mulheres não duram. Bem, parece que a maldição é real!"


O VILÃO: A nova aparição de Satanás

Depois de passar quase duas semanas em coma por causa do COVID-19, o baterista do Death Angel, Will Carroll revelou que, durante a sua batalha contra o vírus, ele teve sonhos bizarros do além, onde foi enviado para o inferno onde encontrou satanás e que este o transformou numa criatura semelhante à de Jabba the Hutt de Star Wars, e que vomitou sangue até ter um ataque cardíaco. (!)

domingo, 17 de maio de 2020

O Bom, o Mau e O Vilão - 17/05/2020

O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.

O BOM: Gaerea

A banda anunciou esta semana que em Julho deste ano lançará o seu segundo álbum, Limbo, e também revelou a excelente faixa Null desse mesmo trabalho. É uma prova da continuidade do excelente trabalho iniciado em 2016 com o ep homónimo e em 2018 com o álbum mundialmente aclamado Unsettling Whispers. Para terminar em grande ainda foram anunciados como banda de suporte, a par dos Schammasch, de Harakiri For The Sky na tour europeia marcada para 2021.

O MAU: Alestorm

Depois de terem revelado a péssima faixa Tortuga (que até teve menção nesta rubrica), os Alestorm revelaram agora a faixa Fannybaws. É sem dúvida uma faixa melhor que a anterior (nada díficil) mas não deixa de ser uma faixa que não surpreende, que soa a mais do mesmo! Esperemos que tenham melhor material para esse álbum porque até agora o nosso hype é nulo.

O VILÃO: Morte de Brian Howe

O mundo da música fica mais pobre com o falecimento de Brian Howe, o ex-vocalista de Bad Company e Ted Nugent foi vítima de uma paragem cardíaca

domingo, 10 de maio de 2020

O Bom, O Mau e o Vilão 10/05/2020

O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.

O BOM: Mais Ensiferum e já em Julho

Numa semana em que tivemos mais cancelamentos e adiamentos de concertos e festivais, com a confirmação da seca de Verão de festividades, todos os anúncios de novos lançamentos são um pequeno reconforto. Os Ensiferum revelaram uma faixa nova e também detalhes do novo álbum. O novo trabalho da banda é para sair já dia 10 de Julho deste ano, chama-se Thalassic e será composto por 11 faixas.

O MAU: Festa do Avante

Então e porque car***o é que a p**a do Avante é diferente dos outros festivais? Politiquices não é? Bem aguardemos então pelo Bloco de Esquerda Open Air, Rock In Rui Rio, PS Alive ou pela Feira de São Xicão! Anedótico!


O VILÃO: Little Richard

Little Richard era, é e sempre será uma lenda não só do rock como também da música! O primeiro grande sucesso foi a conhecidissima Tutti Frutti e chegou mesmo a influenciar os Led Zeppelin com a Keep A Knockin. É uma perda enorme!

domingo, 3 de maio de 2020

O Bom, O Mau e O Vilão - 03/05/2020

O Bom, O Mau e O Vilão é um espaço de opinião da Valhalla Crew, tendo em conta os acontecimentos da semana anterior à sua publicação.

O BOM: Havok - V

Já dissemos isto, já nos repetimos e garanto-vos que a banda não nos pagou mas...o novo álbum de Havok está mesmo um estoiro! Um gajo pensa que a banda não vai lançar mais um álbum excelente e que agora vai ser um álbum mediano... e a banda ferra-nos duas chapadas, três murros no estômago e uns quantos pontapés em sitios que não vamos referir (porque somos muito puritanos!). Já temos candidato a álbum thrash do ano?

O MAU: Concertos Drive-In

Começam a surgir ideias de nos trazer ou levar a música "ao vivo", temos a iniciativa, de louvar, Gigs em Casa (e não, também não fomos pagos pela Amazing). A ideia mais recente são os concertos Drive-In, como antigamente havia aqueles "cinemas ao ar livre", portanto, nós estacionamos o carro e vemos o concerto dentro do carro? Bem, certamente não temos que nos preocupar com o matumbo de dois metros que se colocou precisamente à nossa frente, mas como serão as idas para ir encher o copo? Em vez de batermos palmas batemos as portas do carro? Será que o Wall Of Death fará jus ao nome?


O VILÃO: Mortes de Jaime e José

O underground nacional ficou mais pobre no fim de semana passado com as mortes de Jaime Coutinho, guitarrista dos Mr. Miyagi, aos 31 anos e José Baltazar, ex-baixista dos Tarantula.

sábado, 2 de maio de 2020

REVIEW : Havok - V (2020)

Banda:
Álbum:
Tipo:
Género:
Origem:
Data:
Label:
Havok
V
Full-Length
Thrash
Colorado, EUA
01/05/20
Century Media

Faixas:

01.

02.

03.

04.

05.

06.

07.

08.

09.

10.

11.

Total:

 

Post-Truth Era

Fear Campaign

Betrayed by Technology

Ritual of the Mind

Interface With The Infinite

Dab Tsog

Phantom Force

Comestic Surgery

Panpsychism

Merchants Of Death

Don't Do It

 

03:53

03:57

03:44

04:10

04:02

01:15

02:59

04:24

06:29

02:45

08:07

45:45


REVIEW

Os Havok habituaram-nos, ao longo dos seus dezasseis anos de carreira e quatro álbuns de estúdio (cinco agora), a uma consistência de qualidade excelente que, atualmente, já não se encontra com facilidade nas bandas de metal. A verdade é essa, depois de todos os contratempos ao longo dos anos na formação da banda, os Havok continuam firmes e, ano após ano, a consolidar e a provar o seu valor dentro da cena do metal mundial.

Então e este quinto e novo álbum, será mais um álbum entusiasmante e cheio de qualidade? Ou será um álbum bem executado mas sem creatividade e aborrecido? Dar o nome Vao quinto álbum da banda foi preguiça ou falta de creatividade?

V começa com a revelada anteriormente Post-Truth Era, e é o ponto de partida para um álbum excelentemente executado, é o mote para a potente chapadona que vamos levar com as faixas seguintes. Não quero com isto, de forma alguma, minimizá-la em relação ao resto do álbum, é uma excelente faixa e com bastante personalidade, com a curiosidades da introdução da Blackened dos Metallica e do cheirinho a Melodeath. Em contraste a segunda faixa já nos vai soar mais aos Havok que nós estamos habituados, é um excelente exemplo da forma que a banda, melhor do que qualquer outra, une o thrash tradicional ao thrash moderno. Não gosto de invidualizar bandas numa altura em que há inumeras a lançar material com qualidade, mas há que dar o devido crédito aos Havok por vitalizarem o thrash metal ao modernizá-lo sem grandes invenções numa altura em que o género estava a perder fôlego.

O álbum parece estar dividido em duas partes, com cinco faixas cada, divididas pela instrumental Dab Tsog. A primeira parte eu diria que é aquela descarga de thrash que assenta que nem uma estaladona de ficar com os olhos bem abertos. A segunda parte é diferente, é mais experimental e virtuosa, a banda deixa os riffs fluir para se ouvirem e os vocais rasgados dão lugar a vocais limpos em alguns trechos. É nesta segunda parte que está o ouro deste álbum, sem querer desvalorizar as musicas anteriores, aqui estão cinco faixas bastante distintas, todas com a sua personalidade, desde o malhão violento e rápido que é Phantom Force à impressionante e progressiva Panpsychism que é algo que não estamos habituados a ouvir em Havok. O álbum termina com a longa e brilhante Don't Do it, é uma faixa que começa muito devagar, com vocais limpos, quase como uma balada para se transformar na ultima cavalgada rasgada do álbum que vai desgastar qualquer resto de fôlego que ainda haja no ouvinte!

Individualmente a banda está em topo de forma com o desconhecido Brandon Bruce, apresentado este ano como o novo baixista da banda, a provar estar mais do que à altura do desafio, distribuindo linhas de baixo fantásticas e sempre de braço esticado a dizer "PRESENTE". Há que destacar o trabalho genial de David Sanchez, que neste álbum está na sua melhor forma, e o trabalho de mistura de estúdio que está a roçar o perfeito!!

Os Havok estão de parabéns, a provar que são uma das bandas de thrash do momento. É um álbum incrível que qualquer fã de thrash de qualquer idade irá gostar e, caso seja burro velho e diga que não gosta, lá no fundo sabe que está se a enganar a ele próprio. Para malta que não é fã do género, é uma boa oportunidade para começar a gostar!


FAIXA FORTE :
FAIXA FRACA :
Don't Do It
Betrayed By Technology
NOTA FINAL
9/10

quinta-feira, 30 de abril de 2020

REVIEW : Congruity - Shattered (2020)

Banda:
Álbum:
Tipo:
Género:
Origem:
Data:
Label:
Congruity
Shattered
Split
Black/Death
Abrantes, Santarém
17/02/20
BoneSaw Entertainment

Faixas:

01.

02.

03.

04.

Total:

 

Shattered

Rise And Reign

The Old Plague

Curse Of The Black Sun

 

05:04

03:34

04:01

04:50

17:39


REVIEW

Os Congruity são uma banda de black metal composta por três membros e oriunda de Abrantes. Nasceram em 2000 e contam com três demos, dois Ep's, um split e um álbum lançado em 2018. O Split,Two Paths Of Extreme Greatness, com os Pombalenses Hate Disposal foi lançado a Fevereiro deste ano. Shattered é a face do split que pertence aos Congruity e conta com quatro faixas de black metal cru com algumas influências Death.

De audição rápida, resultante dos dezoito minutos de duração, é um trabalho que cumpre bem as "regras" do black metal sem grandes extravagâncias embora haja algumas influências de death metal, principalmente na voz. A produção é fraca mas provavelmente propositada por ser caracteristica deste tipo de black metal.

Apesar de não ser trabalho de estreia da banda, é um trabalho que ainda assim consegue ser um pouco imaturo na composição das faixas, embora seja, tecnicamente, bem executado. Destaque para a quarta faixa por se distinguir das outras como uma faixa mais completa a todos os níveis, com uns riffs de guitarra deliciosos e também como uma prova do que a banda pode alcançar.

Em suma, Shattered é um trabalho de black metal bastante cru mas sem se destacar muito, há no entanto espaço e pernas para a banda evoluir porque creatividade está lá presente, o que me deixa curioso no que a banda poderá lançar no futuro. Agradará certamente a fãs do black metal mais old school mas poderá ser estranhado por ouvintes mais recentes.


FAIXA FORTE :
FAIXA FRACA :
Curse Of The Black Sun
The Old Plague
NOTA FINAL
6/10