sexta-feira, 24 de abril de 2020

REVIEW : Cirith Ungol - Forever Black (2020)

Banda:
Nome:
Tipo:
Género:
Origem:
Data:
Label:
Cirith Ungol
Forever Black
Full-Length
Doom/ Heavy
California, EUA
24/04/2020
Metal Blade Records

Faixas:

01.

02.

03.

04.

05.

06.

07.

08.

09.

Total:

 

The Call

Legions Arise

The Frost Monstremep>

The Fire Divine

Stormbringer

Fractius Promissum

Nightmare

Before Tomorrow

Forever Black

 

01:04

03:19

05:15

03:51

05:58

04:08

05:59

03:57

05:34

39:05


REVIEW

Os Cirith Ungol regressam 29 anos depois do ultimo álbum de originais. Para quem não conhece ou não se lembra, os Cirith Ungol iniciaram o seu "reino de terror" nos anos 70 e o seu estilo muito próprio influenciou muitas bandas de Doom e de Heavy Metal. A banda lançou quatro álbuns (dos quais dois se tornaram de culto) fechou o tasco e cada um dos membros foi à sua vida, em 1992.

Em 2015 a banda anuncia o regresso pela mão de três membros originais e hoje lança um álbum novo Forever Black.

- Então e que dizer deste álbum? A banda devia ter deixado os instrumentos a ganhar pó ou realmente fizeram bem em voltar? Vale a pena? -

Forever Black promete logo desde a primeira faixa, que não é nada mais que uma introdução instrumental que deixa alguma ansiedade e curiosidade no ar do que virá a seguir.

A segunda faixa Legions Arise entra logo que nem uma chapada como um aviso da banda de que os antigos Cirith Ungol estão de volta. É uma descarga de fúria galopante e, é preciso anotar já isto, a voz de Tim Baker está mais forte que nunca. Instrumentalmente está tudo no sitio, os músicos estão em forma e a identidade da banda mantém-se.

A terceira faixa, The Frost Monstreme, é, em contraste com a segunda, mais calma, mais arrastada e psicadélica e traz-nos aquela mistura de doom com heavy que os Cirith Ungol fazem tão bem.

The Fire Divine é a primeira faixa que estranho e, talvez, a mais fraca do álbum e antecede uma das melhores músicas do álbum.

Stormbringer constrói-se devagar a antever um slow para dançarem agarrados, mas a musica vai crescendo e tem um refrão quase sabatiano, é uma faixa cheia de peso doomesco, heavy e tudo mais (a minha preferida deste trabalho).

O álbum prossegue com mais três faixas bastante interessantes para terminar, depois, com Forever Black, que também é uma faixa muito forte e uma excelente forma de terminar o álbum.

Nos últimos anos houve uma vaga de bandas que despertou depois de mais de uma década em hibernação e têm sido lançados álbuns de todas as cores : Excelentes, bons e horríveis. No caso de Forever Black, é um bom álbum que dá continuidade ao trabalho dos Cirith Ungol, apesar de quase três décadas de diferença desde o antecessor, Paradise Lost. Tenho que destacar sem duvida a voz que está impressionante, sem querer desvalorizar o trabalho dos instrumentos que está muito bom também.

Este álbum, para terminar, é um bom álbum que vai agradar a muitos fãs de doom metal, é um álbum que merece e pede para ser ouvido várias vezes. Aprovado!


FAIXA FORTE :
FAIXA FRACA :
Stormbringer
The Fire Divine
NOTA FINAL
7/10

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