Nome:
Tipo:
Género:
Origem:
Data:
Label:
Forever Black
Full-Length
Doom/ Heavy
California, EUA
24/04/2020
Metal Blade Records

Faixas:
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
Total:
 
The Call
Legions Arise
The Frost Monstremep>
The Fire Divine
Stormbringer
Fractius Promissum
Nightmare
Before Tomorrow
Forever Black
 
01:04
03:19
05:15
03:51
05:58
04:08
05:59
03:57
05:34
39:05
REVIEW
Os Cirith Ungol regressam 29 anos depois do ultimo álbum de originais. Para quem não conhece ou não se lembra, os Cirith Ungol iniciaram o seu "reino de terror" nos anos 70 e o seu estilo muito próprio influenciou muitas bandas de Doom e de Heavy Metal. A banda lançou quatro álbuns (dos quais dois se tornaram de culto) fechou o tasco e cada um dos membros foi à sua vida, em 1992.
Em 2015 a banda anuncia o regresso pela mão de três membros originais e hoje lança um álbum novo Forever Black.
- Então e que dizer deste álbum? A banda devia ter deixado os instrumentos a ganhar pó ou realmente fizeram bem em voltar? Vale a pena? -
Forever Black promete logo desde a primeira faixa, que não é nada mais que uma introdução instrumental que deixa alguma ansiedade e curiosidade no ar do que virá a seguir.
A segunda faixa Legions Arise entra logo que nem uma chapada como um aviso da banda de que os antigos Cirith Ungol estão de volta. É uma descarga de fúria galopante e, é preciso anotar já isto, a voz de Tim Baker está mais forte que nunca. Instrumentalmente está tudo no sitio, os músicos estão em forma e a identidade da banda mantém-se.
A terceira faixa, The Frost Monstreme, é, em contraste com a segunda, mais calma, mais arrastada e psicadélica e traz-nos aquela mistura de doom com heavy que os Cirith Ungol fazem tão bem.
The Fire Divine é a primeira faixa que estranho e, talvez, a mais fraca do álbum e antecede uma das melhores músicas do álbum.
Stormbringer constrói-se devagar a antever um slow para dançarem agarrados, mas a musica vai crescendo e tem um refrão quase sabatiano, é uma faixa cheia de peso doomesco, heavy e tudo mais (a minha preferida deste trabalho).
O álbum prossegue com mais três faixas bastante interessantes para terminar, depois, com Forever Black, que também é uma faixa muito forte e uma excelente forma de terminar o álbum.
Nos últimos anos houve uma vaga de bandas que despertou depois de mais de uma década em hibernação e têm sido lançados álbuns de todas as cores : Excelentes, bons e horríveis. No caso de Forever Black, é um bom álbum que dá continuidade ao trabalho dos Cirith Ungol, apesar de quase três décadas de diferença desde o antecessor, Paradise Lost. Tenho que destacar sem duvida a voz que está impressionante, sem querer desvalorizar o trabalho dos instrumentos que está muito bom também.
Este álbum, para terminar, é um bom álbum que vai agradar a muitos fãs de doom metal, é um álbum que merece e pede para ser ouvido várias vezes. Aprovado!
FAIXA FRACA :
The Fire Divine
7/10
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